Vivemos
hoje uma espécie de ressaca. Só que ao invés de dor de cabeça e tristezas pelo
que passou, o fim da festa proporcionada pelas Paralimpíadas tem outro
sabor.Tem mais a ver com herança do que saudade.
Somos todos herdeiros do espetáculo visto
aqui, no Rio de Janeiro, entre os dias 07 e 18 de setembro. Ainda nos restam
muitas barreiras a serem ultrapassadas. Porque as raias do preconceito nos
exigem uma superação diária. Haja preparo, disposição para percorremos esta
maratona, capaz de consolidar o Brasil como país inclusivo.
Longe dos holofotes nós travamos um pódio.
Temos muitas disputas nossas feitas em silêncio, no cotidiano vazio, nada
acessível das nossas cidades. Somos todos campeões enquanto buscamos uma forma
de vida mais plena e participativa
Sem um estádio cheio a nosso favor,
distantes da multidão capaz de vibrar conosco, a cada feito nosso, nós
perseguimos feitos ainda inalcançados.
Carregamos uma medalha invisível no peito.
Apesar de toda a desigualdade, mesmo com tamanhas dificuldades a gente
continua, mantém a intensidade dos esforços. Ambicionamos uma meta mais
duradoura, mais difícil que a estabelecida por um atleta, durante um ciclo
olímpico.
Não nos esforçamos durante quatro anos para
abaixar um tempo. A marca almejada é tão complexa de ser atingida. Embora
estejamos atrasados no reconhecimento dos nossos direitos, encontramos uma
urgência.
Lutamos contra o relógio, pois, enquanto
vivermos, precisamos firmar um diálogo com o futuro. Semeamos um compromisso
com a eternidade. Queremos que todas as
pessoas com deficiência no Brasil possam sempre viver melhor.Esse,
fundamentalmente, é um plantio para a colheita de gerações futuras.
O ganho dos nossos paratletas,as mudanças de
pensamento trazidas pelas Paralimpíadas. São efeitos a serem repercutidos em
muitas memórias, a ecoar na lembrança de inúmeras gerações.
Foram duas semanas que valeram mais do que cem
anos de luta. No centro de um evento de importância mundial, para muitos
ficaram os exemplos de superação, trazidos pelos personagens principais dos
jogos.
Prefiro
pensar que pude estar representado pela mais nobre escala de representatividade.
Atletas de alto rendimento puderam mostram ao mundo o quão surpreendente
podemos ser.
E
continuamos na luta por mais visibilidade.
Vamos
seguir convictos, perseverantes na luta pela inclusão.
Um
abraço para todos.
André
Nóbrega.
Querido Primo!Você me surpreende sempre!
ResponderExcluirEstou contigo! Te admiro muito! E torso sempre pela sua superação de todo dia! Siga nos dando exemplo de força e coragem como você sempre fez,para que nós possamos segui-los e nos superarmos também! Minha administração por você é muito profunda! Beijo de sua prima Mônica!
Querido Primo!Você me surpreende sempre!
ResponderExcluirEstou contigo! Te admiro muito! E torso sempre pela sua superação de todo dia! Siga nos dando exemplo de força e coragem como você sempre fez,para que nós possamos segui-los e nos superarmos também! Minha administração por você é muito profunda! Beijo de sua prima Mônica!
Querido André :postei um comentário mas não apareceu!
ResponderExcluirEu disse,em outras palavras, que te admiro muito, pois sua força, persistência e disponibilidade inter na para se superar e evoluir sempre foi um exemplo para todos que te conhecem e acompanham sua evolução! Obrigada por você nos mostrar esse caminho que ultrapassa os limites!
Tomara que caia a ficha dos nossos governantes.... ainda há muito a se fazer para uma inclusão verdadeira. Devagar e sempre Andrezão !
ResponderExcluirMeu amigo, você se supera a cada texto. Brilhante analogia!
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