16 março 2019

A primeira turma de pós-graduação, em acessibilidade, da PUC RJ

  
         A secura de ações, empreendimentos planejados em favor da inclusão, por vezes, anexa um gosto amargo à luta. Obstrui o horizonte de quem trabalha pela causa, depende de eventuais benefícios anunciados, e aterra as perspectivas futuras, com um expressão cansada.
 Um ânimo fustigado por tantas promessas de melhora, poucas mudanças sendo operadas, em nossa vida. O peito abriga sonhos, mesmo ainda embrulhado pelo contato cru, opaco de tantas condições desfavoráveis.
A questão da acessibilidade não captura do Estado, do governo, a justa condição de protagonismo. E não nos enganemos. Essa relevância, como efeito, eco de impulso cidadão, determina, conjuga os ganhos, as conquistas por nós almejadas.
Por não esperar muito da administração pública, num sentido coeso, paramentado, sou uma metade de copo cheia, ocupada por água efervescente.
As grandes ações provém de pessoas, de associações, ONG´s cuja valentia, o fulgor nos municiam, de um jeito diferente. De certa forma, o dissabor, a desilusão provocada por uma experiência de exclusão, adquire tempero diferenciado.
Quando somos conclamados a participar, lutar em busca de protagonismo, junto com pessoas qualificadas, muda tudo.  Aquela voz, o impulso primevo militante, o motivo original, cheio de raiva, essencial para nos engajarmos, ganha reverberação. Naturalmente, se multiplica.
A PUC RJ, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, começará agora, em março, a primeira pós em acessibilidade da sua história. É um ganho estupendo, para todos nós.
Quando somos abraçados assim, por uma instituição de ensino superior, são abertos influentes canais de comunicação. Sinuosos artifícios para o debate ficam oferecidos. Fica colocada uma ponte visível, na sociedade e de comum acesso, para a resolução de problemas. Todos ganhamos, um arsenal de ideias, estratégias começa a ser tramado, a envolver quem está(direta e indiretamente) ligado com a questão.
Estudantes de psicologia, militantes, pais de pessoas com deficiência, e toda a competência, o legado institucional de uma universidade reconhecida, tradicional.
Sobrevoará, portanto, por entre os pilotis da Gávea um ar dissonante. Ares de inovação, revestidos pela força inconfundível de uma revolução sendo germinada.
Não existe mudança maior do que a propiciada pelo saber, a troca de conhecimentos, experiências.
Portanto, a primeira turma de pós-graduação em acessibilidade, inclusão, é um claro, flagrante caso de empoderamento, meus amigos.
Aos alunos, professores, toda a primeira ordem de marujos, desbravadores a rumarem por esse mar, esse imenso continente inclusivo, ainda pouco explorado.
Restam vagas para a primeira turma.
Para maiores informações, favor acessar o link:
Ou, entrar em contato, pelo cel:
(21) 97658-6094
Um abraço para todos,
André Nóbrega.



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