A secura de ações, empreendimentos planejados
em favor da inclusão, por vezes, anexa um gosto amargo à luta. Obstrui o
horizonte de quem trabalha pela causa, depende de eventuais benefícios
anunciados, e aterra as perspectivas futuras, com um expressão cansada.
Um ânimo fustigado por tantas promessas de
melhora, poucas mudanças sendo operadas, em nossa vida. O peito abriga sonhos, mesmo
ainda embrulhado pelo contato cru, opaco de tantas condições desfavoráveis.
A
questão da acessibilidade não captura do Estado, do governo, a justa condição
de protagonismo. E não nos enganemos. Essa relevância, como efeito, eco de
impulso cidadão, determina, conjuga os ganhos, as conquistas por nós almejadas.
Por
não esperar muito da administração pública, num sentido coeso, paramentado, sou uma metade de copo cheia, ocupada por água efervescente.
As
grandes ações provém de pessoas, de associações, ONG´s cuja valentia, o fulgor
nos municiam, de um jeito diferente. De certa forma, o dissabor, a desilusão
provocada por uma experiência de exclusão, adquire tempero diferenciado.
Quando
somos conclamados a participar, lutar em busca de protagonismo, junto com
pessoas qualificadas, muda tudo. Aquela
voz, o impulso primevo militante, o motivo original, cheio de raiva, essencial
para nos engajarmos, ganha reverberação. Naturalmente, se multiplica.
A
PUC RJ, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, começará agora, em março, a
primeira pós em acessibilidade da sua história. É um ganho estupendo, para todos
nós.
Quando
somos abraçados assim, por uma instituição de ensino superior, são abertos
influentes canais de comunicação. Sinuosos artifícios para o debate ficam oferecidos. Fica colocada uma ponte visível, na sociedade e de comum acesso, para a
resolução de problemas. Todos ganhamos, um arsenal de ideias, estratégias começa a ser tramado, a envolver quem está(direta e indiretamente) ligado
com a questão.
Estudantes
de psicologia, militantes, pais de pessoas com deficiência, e toda a
competência, o legado institucional de uma universidade reconhecida, tradicional.
Sobrevoará,
portanto, por entre os pilotis da Gávea um ar dissonante. Ares de inovação,
revestidos pela força inconfundível de uma revolução sendo germinada.
Não
existe mudança maior do que a propiciada pelo saber, a troca de conhecimentos, experiências.
Portanto,
a primeira turma de pós-graduação em acessibilidade, inclusão, é um claro, flagrante
caso de empoderamento, meus amigos.
Aos
alunos, professores, toda a primeira ordem de marujos, desbravadores a rumarem
por esse mar, esse imenso continente inclusivo, ainda pouco explorado.
Restam
vagas para a primeira turma.
Para
maiores informações, favor acessar o link:
Ou,
entrar em contato, pelo cel:
(21)
97658-6094
Um
abraço para todos,
André
Nóbrega.
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