08 outubro 2013

A VIDA QUE VOCÊ ESCOLHEU


Texto, direção e fotografia // RENATO CABRAL
Locução // LEANDRO SOSI
Trilha sonora original e mixagem // MAURÍCIO WINCKLER
Composição dos arranjos de cordas // GIORDANO PAGOTTI 
Gravação cordas // RODRIGO NEPOMUCENO
Gravação locução // PAULO MENEZES
Masterização // BETO ROSA
Stead Cam e Slide // JOÃO MOTTA
Montagem // LUIS FELIPE PIMENTA
Edição e Finalização // FABRICIO SASSIOTO
Músicos // Maurício Winckler (violão, mandolin, banjo); Mara Paula (vocal); Thiago Calegari (baixo); Giovani Longo (percursão); Liliane Dias (violino); Bryan Marvean (violino); Gabriel Gonçalves (violoncelo); Brunno Thayer (violoncelo).
Tradução // LIVIA FERNANDES
Agradecimentos: Lara Stoque; Maria Bastos; Karoline Cordeiro; Alexandre Viera; Zagaia; Paula Bernardes;

30 setembro 2013

Brasileiro ganha convite e vaga nos Jogos em modalidade o cross country para disputar as Paralimpíadas de Sochi, na Rússia, em 2014.

Fernando Aranha esqui no asfalto (Foto: Arquivo Pessoal)

Fernando Aranha treina esqui cross country no asfalto de um estacionamento em SP (Foto: Arquivo Pessoal)
Fernando conheceu o esqui cross country apenas no ano passado, quando procurava por exercícios que ajudassem na preparação dos esportes que já praticava. Longe de ser fã de musculação, queria uma atividade que desenvolvesse alguns dos movimentos que utiliza na natação, mas que fosse menos monótona do que as desempenhadas em uma academia. No campus da USP onde costuma treinar para as competições de triatlo, o paulista conheceu alguns atletas que, sem por restrições financeiras, improvisam e treinam esqui nórdico na rua.
O interesse de Fernando coincidiu com uma oportunidade. Tanto o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) quanto a Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN) buscavam atletas abertos ao desafio de representar o Brasil, pela primeira vez, nos Jogos Olímpicos de Inverno. Ele foi recrutado, assim como André Cintra, garantido na competição no snowboard.
- Eu os procurei com o intuito de saber mais sobre o trabalho com o bastão, que eu via como uma possibilidade para incrementar meus treinamentos de força, principalmente para a natação. Há um tempo, em uma conversa com o Fernando Fernandes (ex-BBB tetracampeão mundial de paracanoagem), comentei que, se fizesse um esporte de neve, seria o esqui cross country por ter esse trabalho de resistência, tempo de prova e sensibilidade que se parecem mais com o meu treinamento, já que eu não poderia ter provas conflitantes. Aparentemente ele citou meu nome em uma conversa com os comitês, e surgiu esta oportunidade. Para mim foi um monte de coincidências legais.
Fernando Aranha esqui cross country (Foto: Arquivo Pessoal)
As primeiras lições na neve foram na Suécia, no
ano passado (Foto: Arquivo Pessoal)
O primeiro contato com a modalidade foi durante um camping com a equipe sueca de esqui cross country adaptado, em novembro de 2012, em Östersund. A estreia em competições ocorreu na Finlândia, e a parada mais recente para treinos na neve foi em Ushuaia, na Argentina. Como trabalha em uma produtora de vídeos e depende do apoio das confederações para custear os períodos de treino no exterior, Fernando improvisa entre os carros no estacionamento da USP.
Além da superfície, o paulista precisa modificar quase todo o material para a prática do esporte. Os bastões são os mesmos utilizados na neve, mas as pontas do objeto, que entram em contato com o solo, são mais resistentes. Para substituir o sit ski, Fernando adaptou sua cadeira de rodas. Ganhou maior segurança para os treinos em São Paulo, mas não consegue simular alguns dos desafios que enfrentaria em uma prova real. Em meio ao trânsito, os obstáculos são outros.
- A grande dificuldade técnica é poder treinar o controle nas descidas, já que o esqui desestabilizaria para todos os lados, enquanto tenho mais controle com minha cadeira. Nos os percursos de neve há uma área de escape que, por mais dura que seja, não rala. Esta é a forma mais próxima de simular os movimentos. Outro desafio é administrar o espaço com outros atletas, a entrada e saída de veículos no estacionamento. Já estamos meio acostumados a driblar os carros, mas com certeza não é tão seguro. Quem opta por praticar esporte outdoor corre o mesmo risco que triatletas e ciclistas que treinam na estrada.
Comitê Paralímpico se antecipa e dá vaga
Fernando Aranha paraciclismo (Foto: Arquivo Pessoal)
Fernando (esq.) é multicampeão brasileiro no
ciclismo e no atletismo adaptado (Arquivo Pessoal)
Paraplégico desde os dois anos de idade em decorrência da poliomielite, Fernando começou a praticar esportes adaptados no internato para deficientes em que cresceu. A primeira experiência foi com o basquete em cadeira de rodas, que praticou por 10 anos. Quando teve que conciliar trabalho e estudo, partiu para o atletismo, já que a modalidade individual permitia maior flexibilidade de horários. Nas provas de rua, o resultado foi rápido e expressivo, com três títulos da maratona de São Paulo e cinco da São Silvestre.
A prática do ciclismo e do paratriatlo ampliaram a lista de conquistas de Fernando. Na bicicleta adaptada, ele possui oito títulos nacionais. Na prova combinada, é bicampeão brasileiro. Mas a experiência não foi suficiente para lhe permitir viver apenas do esporte. Com apoio apenas de uma academia de ginástica, ele só ganha maior suporte das confederações durante as viagens para competir.
- Para os custos relacionados às viagens, principalmente as internacionais, tenho tido apoio das confederações. Parece muito bom, mas é pouco porque é esporádico, porque, no dia a dia de treinos que eu preciso para ir bem nas provas, não tenho o respaldo. Isso me deixa um pouco balançado. Mas continuo trabalhando, faz parte. Acredito que não seja muito diferente da rotina de tantos outros atletas.
esqui cross country Fernando Aranha paralímpico e Leandro Ribela (Foto: CBDN)Fernando Aranha e Leandro Ribela, técnico que o ajuda no projeto de migração para a neve (Foto: CBDN)
Para ir a Sochi e disputar sua primeira edição das Olimpíadas, Fernando precisaria atingir a marca de 180 pontos exigido na classificação do cross country. Com 185 (quanto menos pontos, melhor o desempenho), ele chegou perto da vaga. Ele buscaria, no Canadá, no fim de novembro, o índice mais uma vez. Mas o Comitê Paralímpico internacional se antecipou e convidou o Brasil para a disputa. Aos 35 anos, ele recebeu o wild card por ser o principal nome do país na modalidade.


- É um momento histórico. Essa parceria bastante afinada fez o resultado aparecer. Então quero dar parabéns à CBDN, na figura do presidente Stefano Arnhold, e, principalmente, ao atletas André e Fernando. Parecia um sonho distante, mas agora se tornou realidade - disse o presidente do CPB, Andrew Parsons.

Motoristas param na vaga preferencial para pessoas com deficiência e tem o carro cercado por cadeiras de rodas.



Parabéns a Secretaria de transito de Vila Velha  por realizar esta campanha cercando os carros dos péssimos "motoristas" com cadeiras de rodas ao pararem em vagas para pessoas com deficiência.
Infelizmente alguns "motoristas" não respeitam as vagas preferenciais e fazem da vida das pessoas com deficiência um pouco mais difícil.

Ví isso no FaceBook do Portal PCD Online

21 setembro 2013

Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência.


Hoje 21 de setembro é o dia nacional de luta das pessoas com deficiência, uma coisa a "turma" do PT dizia que serve muito bem para o nosso seguimento: "A LUTA CONTINUA", para nós, pessoas com deficiência a LUTA CONTINUA com certeza e depois de tantos anos de resistência, batendo na mesma tecla, lutando por dignidade podemos afirmar que a nossa LUTA continuará por muito tempo.
Lembro-me de alguns movimentos que aconteceram Brasil afora em defesa dos direitos das pessoas com deficiência onde as lideranças se expunham de verdade e literalmente davam a cara pra bater, eu mesmo na década de 90 organizei manifestações em nome da acessibilidade, do direito de ir e vir, etc... 
Hoje o que vemos é uma LUTA burocrática ou seria BURROCRÁTICA ?; Tenho observado que o movimento social esta encantado pelas festas, comemorações, e reuniões regadas a cafezinhos e água fresca dentro de uma sala cheirosa e com ar condicionado.
Tudo isso sempre existiu mas, nós do movimento não tínhamos acesso, não eramos recebidos nestes ambientes e criticávamos as autoridades por isso, meu Deus, não tínhamos ideia do mau que estes lugares fazem as pessoas, passamos a frequentar as tais salas confortáveis e esquecemos que existe rua, esquecemos que é lá na periferia, dentro de casa simples e bairros pobres que o problema se agrava, até afirmamos que lutamos e falamos em nome deles,  mas não temos tempo para vivermos ou ao menos visitarmos o povo que esta lá, parece que o fato de um dia termos passado por lá nos dá o direito de não voltarmos mais e querermos resgatar as pessoas sem ao menos saber se ainda querem ser resgatadas.

O que esta acontecendo com o nosso movimento ?

Será que o que conquistamos é suficiente para ficarmos calados?

Porque no DIA NACIONAL DE LUTA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA a palavra "LUTA" esta tão apagada ? 

20 setembro 2013

Fim de mandato no CEAPcD ( Conselho Estadual para Assuntos das Pessoas com Deficiência )

Ontem, dia 19 de Setembro de 2013 acabou mais uma fase da minha vida, foram dois anos como Presidente do Conselho Estadual para Assuntos das Pessoas com Deficiência de São Paulo, graças a esta oportunidade que tive pude conhecer pessoas fantásticas tando no corpo do conselho como nos Núcleos Regionais e outros eventos Brasil afora.
Dei minha contribuição para que o conselho se fortalecesse, sei que não agradei a todos mais tentei fazer o meu melhor com compromisso e responsabilidade, busquei ser o mais democrático e conciliador possível porque penso que o que precisamos é isso, saber ouvir e respeitar as pessoas.
O mandato teve altos e baixos mas, na minha opinião ficou em uma média boa, apesar de eu ser suspeito pra dizer isso mas, tenho consciência que tive muita ajuda e apoio o que propiciou o resultado final.
Quero agradecer a todos que me ajudaram a chegar no final do mandato com a sensação de dever cumprido.
Estou saindo da presidência mas, estarei sempre juntos com todos porque jamais deixarei de contribuir para que o nosso seguimento se fortaleça e se aprimore para que a inclusão social aconteça de fato.

Imagem - Foto de todos os participantes da posse

Imagem - Foto da mesa de posse do Conselho
Da esquerda para a direita: Yara Savini, Wanderley Marques de Assis, Dra. Linamara Rizzo Battistella, Marco Antonio Pelegrini e Dra. Vera.

Fotos do facebook do Pelegrini


11 setembro 2013

BARRA DE APOIO OU VARAL ?

No ultimo domingo eu estive no Vale Sul Shopping em São José dos Campos - SP e em um certo momento precisei utilizar o banheiro pra minha surpresa a barra de apoio estava sendo feita de varal para pano de chão, imaginem você o quanto de bactérias não deve ter nesta barra de apoio.



12 agosto 2013

CADEIRA MOVIDA A ENERGIA SOLAR GARANTE AUTONOMIA DE PESSOAS COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO NA PRAIA


VÍDEO DE UMA CADEIRA MOVIDA A ENERGIA SOLAR QUE POSSIBILITA QUE PESSOAS COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO ENTREM NO MAR SEM A AJUDA DE OUTRAS.
A CADEIRA CORRE EM UM TRILHO QUE LEVA O USUÁRIO DA AREIA ATÉ DENTRO DA ÁGUA.

06 junho 2013

Paralisia cerebral de filho leva mãe às ruas por R$ 6 mil para cadeira de roda.

UNS PEDEM ESMOLAS OUTROS PEDEM AJUDAS E VOCÊ, O QUE FAZ ?





Menino precisa também de andador e de uma órtese para a mão direita.

Kauan Margutti mora em São Carlos e sofre com o problema há 4 anos.

Fabio RodriguesDo G1 São Carlos e Araraquara
Pamela Trevisan Margutti faz campanha nos semáforos da cidade (Foto: Fabio Rodrigues/G1)Pamela Trevisan Margutti faz campanha nos semáforos da região central cidade (Foto: Fabio Rodrigues/G1)
Mais uma mãe de São Carlos (SP) recorre às ruas da cidade para pedir ajuda devido a um problema de saúde do filho. Desta vez, a operadora de caixa Pamela Trevisan Margutti realiza uma campanha nos semáforos com o objetivo de arrecadar R$ 6 mil para comprar três equipamentos para Kauan de Jesus Margutti Santana, de 4 anos, que sofre de paralisia cerebral desde o nascimento. O menino precisa de uma cadeira de rodas, um andador e uma órtese para a mão direita. A ação de Pamela lembra a de outras duas mães que fizeram o mesmo no município em busca de recursos.

Pamela, que iniciou o movimento por meio das redes sociais, conta com a ajuda de familiares e amigos da loja de calçados em que trabalha para atuar no pedágio solidário. Na noite de quarta-feira (5), eles arrecadaram R$ 1,1 mil. Na terça-feira (4), a ação rendeu R$ 1 mil e na segunda (3), quando começaram, conseguiram R$ 900. “Com fé em Deus a gente vai conseguir. A população sãocarlense é solícita e ajuda muito”, disse a mãe ao G1.

Segundo ela, o problema do filho se deve a complicações durante o parto, realizado em abril de 2009 na cidade. A criança teve dificuldades para nascer e precisou ser retirada com um fórceps.
Kauan, de 4 anos (Foto: Pamela Trevisan Margutti/Arquivo pessoal )Kauan, de 4 anos, é o único filho de Pamela e Paulo
(Foto: Pamela Trevisan Margutti/Arquivo pessoal )
“Não quiseram fazer cesárea, disseram que não havia necessidade porque eu tinha dilatação normal. Kauan não reagia e, após ser reanimado, começou a chorar sem parar. Ele ficou mais de 15 dias entubado na UTI [Unidade de Terapia Intensiva] e lá diagnosticaram que ele estava com clavícula quebrada”, lembrou a mãe.

Após ter alta, o menino foi acompanhado por pediatras de São Carlos, mas os pais perceberam que a criança fazia um movimento involuntário nos olhos. Ao consultarem um neurologista, descobriram que o filho tinha paralisia cerebral. Desde então, Kauan faz tratamento com um pediatra ortopedista de Bauru (SP). Apesar da situação, a mãe disse que o esforço compensa. “Ele é muito alegre, contente com tudo, é difícil estar de cara feia. É filho único e o xodó em casa”.

Gastos
Moradora da Vila Prado, Pamela disse que faz o que pode para manter o bem-estar do filho, mas não é fácil. Com uma renda mensal de R$ 980, ela gasta cerca de R$ 600 com a criança. Kauan toma medicação controlada devido às leves convulsões. Ele também utiliza muitas fraldas e realiza a cada seis meses, em média, aplicações de botox nas pernas para impedir o atrofiamento dos músculos.

“O plano de saúde cobre essa aplicações, mas não as consultas e cada vez que precisa é mais R$ 450. Ainda há gastos com gasolina e pedágios no deslocamento até Bauru”, relatou a mãe, que conta com a ajuda do marido para cuidar do filho. Operador de máquinas, Paulo Daniel Moraes precisou deixar o emprego para dar uma atenção especial à criança.

De acordo com os pais, o andador facilitará para que as aplicações de botox tenham um melhor efeito. “Ele precisa ficar ao menos umas três horas em pé e a cadeira é para carregarmos ele, porque já não estamos aguentando o peso no braço. Vai ajudar muito na locomoção”, declarou Pamela.
Familiares e amigos realizam o pedágio solidários nos semaforos da região central (Foto: Fabio Rodrigues/G1)Familiares e amigos realizam o pedágio solidários na região central da cidade (Foto: Fabio Rodrigues/G1)


Outros casos
Em fevereiro deste ano, a família da aposentada Maria Beatriz Mecca também foi às ruas em busca de recursos para trazer de volta ao Brasil o professor de educação física Renato Mecca, de 33 anos, que ficou quase um mês internado em um hospital de Cingapura após sofrer um acidente de moto na Indonésia.

O custo para a transferência da Ásia para o Brasil era de  R$ 270 mil, o equivalente a US$ 170 mil de Cingapura. O valor da diária na UTI era de US$ 2 mil (cerca de R$ 3 mil). As despesas da passagem no valor de R$ 119 mil foram pagas pelo governo brasileiro. Com o dinheiro arrecadado na campanha, cerca de R$ 110 mil, o professor retornou ao país e segue internado no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP).
Em setembro do ano passado, Gislaine Clara Boni iniciou uma campanha para conseguir R$ 120 mil de uma operação para a filha. A menina Caliane Boni Roque da Silva, na época com 10 anos, não conseguia se alimentar pela boca desde que nasceu, somente com o uso de duas bombas infusoras.

Gislaine arrecadou cerca de R$ 50 mil e uma liminar na Justiça obrigou o plano de saúde a custear o tratamento. O dinheiro da campanha continua em uma conta para ser usado em operações plásticas. Após 12 procedimentos cirúrgicos em 11 anos e oito meses de internação no Hospital Sírio Libanês, na capital paulista, Caliane comeu sem a ajuda de sonda pela primeira vez e pôde voltar para casa.

09 maio 2013

LUTADOR CEGO

Você teria coragem de colocar uma venda nos olhos e lutar contra este lutador completamente cego ?

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