No último sábado, dia 21 de março, foi
celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down. Em datas como essa, um papel
fundamental é cumprido. Porque, para quem milita pela inclusão das pessoas com deficiência,
é vital estabelecer um diálogo com a sociedade acerca das nossas prioridades.
Quando o Romário entra em campo com a filha Ivy , portadora de Síndrome de Down
, antes de um jogo de futebol tão relevante , um Flamengo e Vasco , uma mensagem é transmitida . Com certeza,
um recado foi dado para todos os que estiveram ontem no Maracanã. A mesma deixa
foi dada para os que assistiram ao jogo pela TV.
É bem verdade que, de imediato, ao considerar
a grande massa de torcedores apaixonados pelo futebol, apenas importe o
resultado da partida. No entanto, a figura do Romário é capaz de mobilizar um
contingente considerável, formado pelos amantes do esporte mais popular do planeta.
Daí, é possível se dar o próximo passo: direcionar a atenção deles para um
valioso fator extra campo. Pois, quem
gosta do futebol, aplaudiu a genialidade do Romário enquanto jogador, reconhece
seus méritos como político, a partir da causa por ele defendida. Para quem já
vibrou com os gols do baixinho, a associação feita com a luta pela conscientização
da Síndrome de Down é instantânea.
Mesmo assim, existem outas datas com o mesmo apelo,
que visam cumprir a mesma finalidade. No dia 02 de abril, será a vez do Dia
Mundial da Conscientização do Autismo. Não temos ainda um nome com o impacto do
Romário associado a esta causa. Mas, podemos prestar um auxílio à essa luta.
Hoje em dia, com a importância das redes sociais na nossa vida cotidiana, por
que não usarmos isso a nosso favor? Uma vez tendo verificado a data, todos
podem compartilhar notícias à respeito do autismo.
Com boa informação, nós reforçamos
um antídoto contra o preconceito, alimentamos as obras daqueles que prestam
bons serviços à luta e ajudamos a fortalecer um ideal de justiça, integração e igualdade.
Cada vez ligamos a TV, assistimos a um telejornal, fica a crença de estarmos
vivendo em mundo doente. Isso, se for verdade, atende à sinalização da informação
que nos é passada. Diante disso, podemos atuar nas redes sociais como agentes
da informação a ser passada.
Então, antes de passar ao seu amigo o post
daquela piada engraçada, emitir o seu protesto contra o atual governo, que tal
ajudar nesse trabalho de conscientização sobre o autismo? Primeiro, saber o assunto,
como isso acontece e atinge as pessoas Depois, divulgar algumas ações que já
trabalham a questão com propriedade. Ainda que você não tenha parente ou
conhecido seu com autismo, já poderá ver o Jornal Nacional com alguma paz de espírito.
Haverá em você a sensação de estar fazendo o bem, independentemente do último
ataque terrorista anunciado. Galera, podemos e devemos promover a cidadania aos
apertamos um botão, basta um click para ajudarmos esta e muitas outras causas. Afinal ,todas elas visam atingir a um mesmo princípio: a integração plena das pessoas
com deficiência na sociedade.
Seguem abaixo alguns link´s de
entidades que trabalham com o autismo,além de alguns artigos capazes de tirar
dúvidas frequentes sobre o assunto:
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